quarta-feira, 30 de junho de 2010

Montes Claros Garrafeira 2005

Montes Claros Garrafeira 2005

Características
Tipo:
Tinto
Castas:
Trincadeira, Aragonez e Tinta Caiada
Região: Alentejo
Teor Alcoolico: 14 %
Produtor: Adega Cooperativa de Borba, C.R.L.
Preço: 14 € vap

Acerca do Vinho (Rótulo)
Na colheita de 2005 surge o primeiro vinho Montes Claros com designativo "Garrafeira". Foi elabora a partir das castas Trincadeira, Aragonez e Tinta Caiada através de uma selecção prévia de vinhas velhas plantadas em solos de xisto. O vinho estagiou 12 meses em barricas de primeira utilização de carvalho francês, americano e castanho, e um descanso prolongado de 30 meses em garrafa. Um vinho de cor granada, com uma boa intensidade aromática a frutos vermelhos em compota, café, chocolate e especiarias. Um sabor macio com taninos frutados e especiados num final elegante e persistente.

Nota de Prova
Hoje provei este Montes Claros Garrafeira 2005 e adorei. Tanto assim foi que apesar de ter outras provas para colocar em dia preferi dar vos a conhecer (àqueles que ainda não conhecem) este verdadeiro néctar. Apresenta uma cor granada profunda e escura, todavia de aspecto bastante límpido. No nariz é intenso com a fruta vermelha e preta já em compota com predominância sobre as notas especiadas e ligeiro toque de cacau. Na boca revela um vinho vivo, com volume, de taninos suaves frutados e algo especiados, tudo muito harmónico e equilibrado. O final de boca é delicioso, persistente e muito elegante. Um vinho com V maiúsculo. Amanhã acabo com ela.

Classificação: 17/20

terça-feira, 29 de junho de 2010

Cabeça do Pote 2006

Cabeça do Pote 2006

Características
Tipo:
Tinto
Castas:
Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Barroca
Região: Douro
Teor Alcoolico: 13 %
Produtor: Mateus
& Sequeira Vinhos, SA
Preço: 3,99 €

Acerca do Vinho (Rótulo)
Este vinho foi produzido com base em castas tradicionais durienses, Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Barroca, a partir de vinhas localizadas nas encostas dos rios Torto e Douro. Vinificado com todos os recursos para obter um vinho de qualidade. É um tinto de cor ruby, com aroma delicadamente frutado que na boca se apresenta equilibrado e persistente.

Nota de Prova
Este foi um vinho que fiquei a conhecer devido a estar incluido numa ementa da noite de S. João no Porto. Depois de o provar percebi o porque do selo de Medalha de Prata no Concurso Mundial de Bruxelas 2009. Apresenta-se um vinho de muito boa qualidade a um preço relativamente acessivel. De cor rubi definida, aromas frutados a fruta vermelha madura e na boca uma sensação de alguma complexidade, corpo e equilibrio que nao estava à espera. O final é persistente o quanto basta para deixar vontade de repetir a dose. Acima de tudo é um vinho bastante fácil para o dia-a-dia.

Classificação: 15,5/20

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Quinta da Pedra Alta - Douro

Na semana passada, tendo alguns dias de férias e alguns convites de Quintas produtoras de vinho no Douro por honrar, resolvi colocar pé na estrada ou as mãos ao volante e lá fui eu. A Quinta da Pedra Alta, em Alijó, foi a minha primeira paragem e não me arrependi mesmo nada de por aqui ficar algumas horas.
Na Quinta da Pedra Alta fomos recebidos com toda a gentileza e atenção pelo Enólogo da Quinta João Pires que nos conduziu nesta visita pelas adegas, pela zona de engarrafamento e rotulagem, pelos lagares de granito, pela sala de provas e num olhar contemplativo sobre os 90ha de vinha onde predominam, entre outras, as principais castas do Douro: Touriga Nacional, Tinta Barroca, Tinta Roriz e Touriga Franca. Tivemos ainda a oportunidade de provar alguns dos vinhos da casa na sala de provas e alguns ainda directamente dos próprios locais de estágio. Da torneira para o copo. Uma experiência algo diferente nas provas e visitas que tenho feito.
A Quinta da Pedra Alta demonstra ter um grande potencial para a produção de vinhos de excelente qualidade como são prova alguns dos nectáres que já me passaram pelo bico, todavia parece não ser ainda um nome muito conhecido nas casas portuguesas. Por outro lado, também os três Marcos Pombalinos aqui presentes atestam da qualidade do solo e do vinho que aqui poedrá ser produzido pelo que, talvez uma maior aposta na divulgação pelo mercado nacional e pela conquista de novos de novo público possa dar o impulso necessário ao estabelecimento natural desta marca de produção de vinho no Douro.

sábado, 26 de junho de 2010

Lusitano 2008 Tinto

Lusitano 2008  
Características 
Tipo: Tinto 
Castas: Aragonês, Trincadeira e Castelão/Periquita  
Região: Alentejo  
Teor Alcoolico: 13 %  
Produtor: Ervideira Soc. Agrícola, SA  
Preço: 4,50 €  
 
Acerca do Vinho (Rótulo) 
Encontrará neste vinho algumas das características próprias do Cavalo Lusitano, de temperamento nobre, generoso e ardente, mas sempre dócil e sofredor, de andamentos ágeis e elevados, suaves e de grande comodidade para o cavaleiro. Prove-as.  
 
Nota de Prova 
Simplicidade é a palavra que melhor resume a prova deste vinho Lusitano. Aroma frutado, simples de descrever, fácil de gostar. Cor de média concentração. Na boca o vinho entrega-se à evidência: não é um grande vinho, mas será sempre melhor enquanto novo. Bom apetite.
 
Classificação: 64/100 ou 14/20

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Fatia de Perna de Porco com Alecrim

Esta foi motivada pela participação num passatempo do Vinho Casal Da Eira no qual ganhei uma garrafinha de vinho oferecida pela Enoport das Caves Velhas.

Ingredientes:
- 1 Fatia de Perna de Porco com cerca de 3 dedos de altura
- 1 Cebola Média
- Massa de Pimentão
- 2 Folhas de Louro
- 3/4 Dentes de Alho
- 100 ml de Vinho Branco (usei Casal da Eira)
- 1 Cálice de Vinho do Porto
- Dois raminhos de Alecrim
- Azeite
- Sal
- Pimenta

Preparação:
No copo da picadora 1-2-3 juntar a cebola, o alho, o sal, as folhas de louro e a massa de pimentão e picar até ficar uma especie de massa consistente. Depois, numa tigela com algum azeite, envolver bem a mistura e barrar a Perna de Porco com a mistura. Regar com cerca de metade do vinho branco e reservar por cerca de meio-dia.
Passado esse tempo, regue com o restante vinho branco e junte os ramos de alecrim. Leve ao forno por cerca de 1 hora e junte o vinho do Porto. Deixe assar no forno para mais 1 hora e sirva esta delicia com batatinha assada no forno e brócolos cozidos.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Moscatel de Setúbal 1998

Moscatel de Setúbal 1998

Características
Tipo:
Moscatel
Castas:
Moscatel de Setúbal
Região: DOC Setúbal
Teor Alcoolico: 18%
Produtor: Bacalhôa Vinhos de Portugal
Preço Médio: 13 €

Acerca do Vinho (Rótulo)

Este vinho foi produzido com 100% de uvas da casta Moscatel de Setúbal, das nossas vinhas localizadas nas colinas argilo-calcárias da Serra da Arrábida, em Azeitão. O vinho estagiou 8 anos em meias pipas de carvalho de 200 litros (previamente utilizadas no envelhecimento de malte wisky) numa estufa com grandes amplitudes térmicas. Estas condições de envelhecimento provocam uma concentração e intensidade dos aromas e sabores, que acentua ainda mais a personalidade única destes vinhos generosos.

Prova
Moscatel de cor âmbar e alguns tons alaranjados. No nariz estão bem definidas as notas de uvas já em passa, algum mel e aromas florais. Sente-se um moscatel elegante e complexo. Na boca apresenta riqueza de sabores, acidez e doçura equilibradas e um fim de boca persistente e longo. Óptima escolha.

Classificação: 17/20

terça-feira, 22 de junho de 2010

Negreiros 2007 2ª Prova

Negreiros 2007

Características
Tipo:
Tinto
Castas:
Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca
Região: Douro
Teor Alcoolico: 14 %
Produtor: Joaquim Trigo de Negreiros
Preço: 8 € vap

Acerca do Vinho (Rótulo)
Ver prova anterior ao mesmo vinho.

Agradecimento
Uma palavra de agradecimento a Mário Negreiros pela atenção demonstrada para com o Blog Comer, Beber e Lazer na oferta para prova desta garrafa.

Nota de Prova
Após ter publicado uma nota de prova acerca do Negreiros 2007 em que fazia menção ao facto de a não ter feito com todas as condições que penso ser necessárias a uma prova válida , eis que o produtor Mário Negreiros de imediato se prontificou a oferecer-me uma garrafa para que a pudesse desfrutar ao máximo.
Agora, após decante do Vinho, pude apreciar melhor a sua cor e aromas. Ainda no decanter observei a sua cor granada bem marcada. Já no copo pude apreciar um aroma intenso a frutos vermelhos bem maduros, como a amora silvestre, muito bem mesclados pelo nítido estágio em madeira. Como sabem, adoro perder algum tempo na apreciação dos aromas do vinho e este é daqueles que nos fazem perdem algum.
Na boca a confirmação de um vinho de taninos marcados, com muita fruta vermelha mesclada com estágio em madeira que já havia sentido no aroma. Algo balsamico. Um vinho bem estruturado, equilibrado e encorpado mas que continuo a sentir um pouco rugoso. Final bastante comprido. Será interessante ver como está daqui a um ou dois anos.

Classificação: 16,5/20

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Monte da Peceguina 2006

Monte da Peceguina 2006

Características
Tipo:
Tinto
Castas:
Aragonez, Alicante Bouschet, Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon
Região: Alentejo
Teor Alcoolico: 14 %
Produtor: Herdade da Malhadinha Nova

Preço: 8,90 € vap

Acerca do Vinho (Rótulo)
Nas vinhas da Herdade da Malhadinha Nova, propriedade familiar situada em Albernôa no coração do Baixo Alentejo, foram colhidas à mão as uvas das castas Aragonês, Alicante Bouschet, Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon que após vinificação em lagares e estágio parcial de 7 meses em barricas de carvalho Francês e Americano deram vida a este vinho. Em 1998, ano de inicio deste projecto, nasceu a Francisca, primeiro elemento da nova geração da familia. Foi ela quem plantou a primeira cepa dos 20 hectares de vinha da propriedade, o seu desenho no rótulo deste vinho simboliza uma paixão que queremos partilhar com todos os apreciadores do bom vinho alentejano.

Nota de Prova
Confesso que me atraiu bastante o desenho da lagarta e sabendo da história foi ainda com mais interesse que provei este vinho. A cor deste vinho é um rubi já bem escuro e denso, tem aromas intensos a fruta vermelha, com madeira e alguma especiaria. Na boca mostra-se complexo e interessante. Corpolento e volumoso, de tanitos bem marcados a fruta madura, despede-se com um final de boca também ele muito persistente e agradável. É, de facto, um bom vinho alentejano.

Classificação: 16/20

sábado, 19 de junho de 2010

Wine O'Clock Lisboa: Prova com Cristiano Van Zeller

No passado dia 18, pela 19 horas na Wine O'Clock de Lisboa, foi dia de prova de vinhos com Cristiano Van Zeller. Cristiano Van Zeller tem já a sua marca na produção de vinhos do Douro, caracterizado pelo cunho pessoal e inovação que imprime aos seus vinhos que nada mais reflectem que a sua personalidade e prazer na produção destes verdadeiros néctares.
A prova começou por uma pequena introdução do próprio Van Zeller aos vinhos que iriamos provar e, por incrivel que pareça, até as terrivéis vuvuzelas foram chamadas à conversa antes da prova realmente começar.
Os vinhos a prova e preços na Loja Wineclock : Van Zellers Branco 2009 (8,75€), VZ Van Zellers Branco 2008 (24,35€), Rufo Tinto 2008 (8,75€), Van Zellers Tinto Reserva 2008, Quinta Vale D. Maria Tinto 2007 (24,50€), Van Zellers Rosé 2009 (8,75€), Vale D. Maria Reserve Porto (18,45€) e o VZ Porto Tawny 10 anos (18,95€). O Rufo 2008 ainda não se encontra à venda devido à aprovação do rótulo, mas não deve demorar muito a aparecer nas prateleiras da loja.
Quanto aos vinhos deixo de forma sucinta a minha singela opinião. Começámos pelo Van Zellers Branco 2009, de cor amarela bem clara e límpida, aroma citrino reconhecendo-lhe algumas notas de fruta mais doce. Na boca assume uma presença suave, de acidez reduzida e fresco. Um final de boca citrino. De seguida subimos na gama e surgiu nos nossos copos o VZ Branco 2008. Adorei o aroma. É bastante intenso, com muita fruta, abacaxi e alperce. Na boca demonstra ser mais complexo que o anterior, com equilíbrio e qualidade suficiente para fazer dele uma óptima escolha para uma refeição de Peixe grelhado. Passamos depois para os tintos com o Rufu 2008, um vinho com uma cor rubi bem definida, aroma com alguma intensidade a frutos vermelhos maduros. Na boca, apesar de uma nota inicial de adstringência, parece depois ganhar mais vida com o passar do tempo na boca e no copo. Taninos marcados e final de boca agradável. Continuámos com o Van Zellers Tinto 2008 Reserva que inicialmente, no nariz parecia quase não ter aroma. Achei estranho. Mas conforme foi abrindo começou a tornar-se mais presente e agradável a fruta vermelha bem madura. Na boca denota ser um vinho complexo, vivaz, de taninos bem presentes e com pujança para aguardar mais um tempo em garrafa. De seguida tivemos aquele que na minha opinião foi o melhor vinho da prova. O Vale D. Maria Tinto 2007. De cor purpura, no nariz apresenta um aroma intenso a fruta vermelha já bem madura, com notas de madeira e alguma baunilha. Na boca é uma maravilha. Taninos suaves, com corpolencia e equilíbrio, quase mastigável. É um vinho guloso e tem um final de boca muito prolongado. Depois provamos o Van Zellers Rosé 2009, um vinho jovem, de cor rosa/alaranjada clara e um aroma a fruta vermelha doce como a groselha. Na boca é fresco e de nível de acidez médio. Não há muitas notas de surpresa. É um vinho Rosé. Por fim passámos para os Portos. Primeiro o D. Maria Reserva, que segundo Van Zeller é um vintage, mas que assim não pode ser chamado. É bastante doce no inicio o que pode causar algum enfado, mas tem uma continuidade na boca muito boa. De seguida o VZ Porto Tawny 10 anos, menos doce que o anterior e mais equilibrado, sendo também uma boa escolha para quem gosta deste tipo de vinho.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Frango Frito Com Gengibre e Aveia

Esta é mais uma receita de frango entre tantas que devem existir. Digamos que inventei um pouco na elaboração do mesmo, mas ficou muito bom.

Ingredientes:
- 2 Frangos
- 1 copo de vinho branco
- 1 Limão
- 3 Pedaços de Gengibre
- Alecrim (Apenas algumas folhas)
- 4 Dentes de Alho
- Grãos de Pimenta preta/branca/vermelha
- Pimentão Doce
- Farinha
- Aveia
- Sal
Preparação:
Parta os frangos em pedaços pequenos para fritar. De seguida regue com o vinho, sumo do limão e sal. Numa picadora junte o alho, o gengibre sem pele, as folhas de alecrim e os grãos de pimenta. Pique bem até ficar uma espécia de massa. Junte ao frango e mexa bem até esta massa de tempero estar bem espalhada pelo frango. Deixe em tempero por cerca de 4 horas. Como tinha tempo este ficou cerca de 12 horas.
Na hora de fritar coloque alguma farinha, pimentão doce e flocos de aveia num saco e misture bem. Vá colocando os pedaços de frango para dentro do saco e agite bem. De seguida é só fritar em óleo ou azeite bem quente. Delicioso e crocante.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Restaurante "Cozinha Velha" - Ponte Lima

Este Restaurante descobri por mero acaso aquando de um passeio por terras a Norte e já numa situação de desespero pois indo em direcção a Ponte de Lima não havia maneira de aparecer um restaurante e este acabou por ser uma espécie de salvação.
Localizado em Queijada - Ponte de Lima, o Cozinha Velha tem ao dispor do cliente uma ementa com base em pratos regionais portugueses. Destacam-se o Cabrito e Leitão assados em forno próprio a lenha, mas podemos também deliciar-nos com um Arroz de Pato à Antiga ou uma Posta à Barrosa. Por outro lado, quando entrei na sala deparei-me com um autentico espectáculo de garrafas de vinho por todo o lado, caixas amontoadas e tudo das melhores marcas nacionais que conheço. No entanto, depois quer a carta de vinhos, quer o próprio cuidado no serviço dos mesmos é um pouco desleixado. O serviço de mesa é também um pouco descuidado. Posso dizer que entrei, poderia ter levado umas qunatas garrafas e ninguém se teria apercebido, já na mesa o serviço é um pouco lento e são bastantes os momentos em que ficamos completamente abandonados na sala. É estranho porque à primeira impressão sentimos que estamos num restaurante que nos irá dar algo mais.
Todavia, quando os pratos vêm par aa mesa acabamos por esquecer todos estes pormenores. A cozinha é de facto o ponto forte desta casa. Delicioso o Leitão Assado em Forno de Lenha e a Posta Barrosa. Os acompanhamentos também são deliciosos e, deixo já um aviso, cada dose é para encher mesmo. Nas sobremesas aconselho os doces da casa (praticamente toda a lista) que também eles são de comer e chorar por mais.
Espero lá passar outra vez e ver melhorias pois acho que valerá a pena.
Preço médio por refeição: 25 €
Atendimento: Algo descuidado e Impessoal. Demorado.
Satisfação: 7/10

terça-feira, 15 de junho de 2010

Borges - Quinta de São Simão da Aguieira 2005

Borges - Quinta de São Simão da Aguieira 2005

Características
Tipo:
Tinto
Castas:
Aragonez, Touriga Nacional e Trincadeira
Região: Dão
Teor Alcoolico: 13,5 %
Produtor: Sociedade dos Vinhos Borges, SA

Preço: 11,00 € vap

Acerca do Vinho (Rótulo)
Com uma ligação secular à produção de vinhos, a Borges foi adquirindo Quintas nas principais regiões vitivinocolas nacionais. Nelas faz convergir as técnicas mais modernas com a experiência acumulada ao longo de mais de 125 anos. Esta Quinta apresenta uma cor rubi intensa. O aroma é complexo, tem notas de frutos vermelhos e compota de laranja, bem integrados com nuances de ervas aromáticas. Na boca é intenso, com taninos firmes, maduros, a transmitirem estrutura num final frutado e persistente.

Nota de Prova
Que cor mais interessante e apelativa tem este tinto. Um rubi vivo, a sangue, muito limpido e interessante. Os aromas são também eles bem vivos, intensos a fruta vermelha bem madura e talvez um pouco a fumo, tipo fumeiro. Na boca é complexo e maduro, sente-se a fruta madura encher o palato. De taninos suaves e bem redondos apresenta final algo prolongado e agradável. É provável que mais um ano ou outro apenas faça com que melhore.
Adorei mais este rótulo. Simples, mas atractivo; apenas uma cor, mas decisiva.

Classificação: 16/20

Hotel Turismo de Braga - Braga

O Hotel Turismo de Braga fica situado bem no centro da parte antiga da cidade de Braga o que é óptimo para o turista que num pulo está no Bom Jesus e no outro está a visitar os monumentos da própria cidade. Foi uma pequena surpresa para mim pois, embora apresente já uns anos de idade e não tenha as modernices de outros Hotéis prima pela qualidade dos seus espaços, pelo atendimento atencioso e por uma piscina no último piso que é um mimo. Mesmo lá em cima, com uma vista priveligiada sobre toda a cidade, um mergulho ou uma braçada para descontrair é sempre um ponto positivo neste tipo de Hotel citadino.
Por outro lado, e como estamos em crise, destaco também os valores praticados sempre muito apelativos e com promoções praticamente durante o ano todo. A relação preço / qualidade ganha aqui também terreno à concorrência. Aproveite para uma estadia durante o São João. Em Braga o São João é vivido com igual ou maior intensidade que na cidade do Porto e a animação é 24 horas por dia.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Negreiros 2007

Negreiros 2007

Características
Tipo:
Tinto
Castas:
Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca
Região: Douro
Teor Alcoolico: 14 %
Produtor: Joaquim Trigo de Negreiros
Preço: 8 € vap

Acerca do Vinho (Rótulo)
Esta é uma das 8500 garrafas de "Negreiros Colheita" 2007 produzidas a partir das castas tradicionais do Douro (Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca) sob os cuidados do enólogo João Brito e Cunha, na margem norte do Douro Superior. Colhidas em caixas de 25kg, as uvas foram directamente (e intactas) para a adega, e pisadas em lagares de granito. Em Fevereiro de 2009, depois de estagiar 10 meses em cascos de Carvalho Francês, o vinho foi engarrafado.

Nota de Prova
A prova deste vinho não decorreu com todas as condições necessárias para avaliar condignamente da sua qualidade. Devido ao seu engarrafamento sem filtragem deveria ter sido decantado e os copos, com estrutura galão de leite, também condicionaram a prova, todavia espero no futuro obter outra oportunidade.
Este revela na boca ser um vinho de taninos marcados, com muita fruta vermelha mesclada com estágio em madeira. Nota-se um vinho bem estruturado, encorpado mas um pouco rugoso. Tem a vida e pujança de um vinho que não foi filtrado e por isso com capacidade de melhoria em garrafa por mais uns anos. O final revela extensão com mais fruta vermelha.

Classificação: 16/20

domingo, 13 de junho de 2010

Borges - Quinta de Simaens 2008

Borges - Quinta de Simaens 2008

Características
Tipo:
Verde
Castas:
Arinto, Avesso e Trajadura
Região: Sub Região do Sousa
Teor Alcoolico: 12,5 %
Produtor: Sociedade dos Vinhos Borges, SA

Preço: 11,00 € vap

Acerca do Vinho (Rótulo)
Com uma ligação secular à produção de vinhos, a Borges foi adquirindo Quintas nas principais regiões vitivinicolas nacionais. Nelas faz convergir as técnicas mais modernas com a experiência acumulada ao longo de mais de 125 anos. Este Quinta apresenta-se limpido, de cor citrina, aroma limonado e frutos tropicais,com notas florais a transmitir complexidade. Na boca é fresco, com volume. É muito equilibrado e tem um final persistente.

Nota de Prova
De cor amarela citrina e no nariz continuidade de notas citricas seguidas de frutos tropicais como o abacaxi ou a manga bem madura. Com um aroma algo adocicado e a descobrirem-se alguma notas florais. Muito apelativo. Na boca apresenta-se muito fresco, com os citrinos em destaque e bastante volume. O final é persistente e agradável. Muito bem conseguido este Verde.

Classificação: 16,5/20

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Cadouços Natur 2007

Cadouços Natur 2007

Características
Tipo:
Tinto
Castas:
Aragonês, Touriga Nacional e Merlot
Região: Tejo
Teor Alcoolico: 14 %
Produtor: Herdade de Cadouços

Preço: 6 €

Acerca do Vinho (Rótulo)
Este vinho foi produzido a partir de uvas em modo de produção biológica das castas Aragonês. Touriga Nacional e Merlot. Vinificação com desengace total, em pequenos lagares de inox com "pisa a pé" - processo robótico - sem desfazer graínha e películas. Maceração longa e controlada a frio. Estagiou 6 meses em barricas de Carvalho Francês e Americano e 6 meses em garrafa em ambiente controlado. Cor vermelho violáceo intenso com aromas a frutos vermelhos e notas de baunilha. Na boca equilibrado e complexo com final delicado.

Nota de Prova
Aroma bastante atraente com a fruta em grande estilo a aparecer mesclada com o herbáceo da madeira, de uma forma fresca e apelativa. Chegado à boca, deparamo-nos com um tinto claramente elegante, suave, guloso e perigoso... dificilmente largamos o copo. Excelente surpresa. Com notória elegância é de evitar acompanhá-lo com pratos fortes e temperados.

Classificação: 78/100 ou 15,5/20

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Cistus Reserva 2007

Cistus Reserva 2007

Características
Tipo:
Tinto
Castas:
Touriga Franca, Tinta Roriz e Touriga Nacional

Região: Douro Superior
Teor Alcoolico: 14,5 %
Produtor: Quinta do Vale da Perdiz

Enólogo: Manuel Angel Areal
Preço: 9,99 € vap
Agradecimento: Uma palavra de agradecimento à Quinta do Vale da Perdiz pela atenção demonstrada para com o Blog Comer, Beber e Lazer no lançamento deste seu vinho e pela oferta para prova desta garrafa.

Acerca do Vinho (Rótulo)
Este vinho foi elaborado a partir de uma rigorosa selecção de uvas das castas Tinta Roriz (40%), Touriga Franca (40%) e Touriga Nacional (20%), provinientes de vinhas com uma idade média de 23 anos, situadas nas encostas do Rio Sabor no Douro Superior.
Após cuidada vinificação o vinho foi submetido a um estágio em madeira por um período de quinze meses em barricas de carvalho francês, americano e húngaro.

Nota de Prova
Abri a garrafa cerca de 30 minutos antes da prova para o deixar respirar um pouco e depois, no copo, pude contemplar a sua cor púrpura e limpida. O aroma é intenso, com os frutos vermelhos bem maduros em destaque e a sentir-se a presença do seu estágio em madeira. Na boca sente-se a sua força. Um vinho com bastante corpo, de taninos suaves mas presentes, com o reafirmar da fruta madura e um final de boca bastante conseguido e persistente. Este é um vinho que deve manter a sua qualidade por mais algum tempo.

Classificação: 16,5/20

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Lagares do Cerrado Touriga Nacional 2004 Grande Escolha

Lagares do Cerrado Touriga Nacional 2004 Grande Escolha

Características
Tipo:
Tinto
Castas:
Touriga Nacional
Região: Dão
Teor Alcoolico: 13 %
Produtor: União Comercial da Beira, Lda

Preço: 26 € vap

Acerca do Vinho (Rótulo)
Touriga Nacional é a casta que ocupa 50% da vinha da Quinta do Cerrado. Dado o seu grande valor enológico foi eleita para darmos inicio a novo ciclo na elaboração dos nossos vinhos, em lagares de granito.
As uvas foram transportadas até ao lagar em caixas de 20 kg com desengaçe e remontagem manual. A fermentação durou cerca de 10 dias a uma temperatura de 26º/28ºC. Para aumentar a sua elegância e harmonia este vinho amadureceu em barricas de 2º uso em carvalho nacional (30%) e em barricas novas de carvalho novo Allier (70%). Engarrafado sem filtração. Pode criar deposito.

Nota de Prova
Este vinho, de aspecto bastante límpido, apresenta uma cor rubi/granada bastante escura e interessante. O aroma, apesar de algo fechado ao inicio, é bastante intenso a fruta vermelha bem madura e com um toque a madeira baunilhado muito agradável. Mas foi na boca que este vinho mais me surpreendeu. Tem uma presença muito frutada, como se sentissemos o sumo da fruta vermelha misturado com os toques de presença em barrica. De taninos bem definidos, mas suaves, apercedemo-nos facilmente estar na presença de um vinho equilibrado e com um final bastante persistente. Tem estrutura e pujança para aguardar mais uns anos com qualidade em garrafa. Pena que não tenha mais.

Classificação: 16,5/20

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Pegos Claros 2004

Pegos Claros 2004

Características
Tipo:
Tinto
Castas:
Castelão
Região: Palmela
Teor Alcoolico: 13,5 %
Produtor: Companhia das Quintas - Vinhos SA

Preço: 3,50 €

Acerca do Vinho (Rótulo)
As vinhas com mais de 40 anos em solos de areia e os métodos de vinificação tradicionais (pisa a pé e estágio de 12 meses em carvalho francês e português) aliados à moderna enologia dão origem a um vinho singular feito da casta Castelão. De cor granada, tem um aroma muito complexo com notas de frutos vermelhos em compota, bem envolvidas por um aroma de baunilha e café torrado, com sugestões de casca de pinheiro e eucalipto. Na boca é suave e volumoso, com taninos bem estruturados, deixando um final muito persistente nas notas de compota.


Nota de Prova
Aroma a fruta madura, não muito expansivo, tal como a cor, pouco intensa, características dos vinhos à base de Castelão. Na boca revela-se tradicionalista, de fácil julgamento, afinado, mas cuja qualidade de conjunto deixa antever vida curta. Deverá pois, consumi-lo em novo. Este estava no ponto. Se tiver alguma garrafa por aí, abra-a e acompanhe com uns secretos de porco preto na grelha. Bom Apetite!


Classificação: 72/100

domingo, 6 de junho de 2010

Snack de Beringela

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Aqui fica uma forma bastante apetitosa de substituir a bela da batata frita como principal snack. Um snack de Beringela como se de batata frita se tratasse. Eu sei que a Beringela frita absorve muita gordura, mas um dia não são dias e ficou delicioso.

Ingredientes:
1 Beringela
Sal Fino qb
Pimenta Branca qb
Farinha qb

Preparação:
Fatie a Beringela em rodelas bem finas e coloque-as num recipiente com água fria e um pouco de sal durante cerca de 10 minutos. Após este tempo escorra a água e seque as fatias com papel de cozinha. Polvilhe as rodelas com sal e pimenta, passe levemente pela farinha e frite em óleo ou azeite bem quente.
Como as rodelas são bem finas não é necessário muito óleo ou azeite e estas também não absorvem muita gordura.

sábado, 5 de junho de 2010

Follies Loureiro - Trajadura 2007

Follies Loureiro - Trajadura 2007

Características
Tipo:
Verde
Castas:
Loureiro e Trajadura
Região: Sub Região do Sousa
Teor Alcoolico: 11,5 %
Produtor: Aveleda

Preço: 4,99 € vap

Acerca do Vinho (Rótulo)
Este vinho representa o prazer que a Aveleda dedica à produção de vinhos de qualidade expressos neste blend de Loureiro e Trajadura, de aroma intenso, elegante e com final prolongado.

Nota de Prova
Antes de comentar a prova em si senti a necessidade de destacar a apresentação da garrafa. Os rótulos destes vinhos Follies da Aveleda baseados em monumentos existentes nos jardins da sua Quinta garantem uma força ao Vinho que apetece logo comprar.
Quanto ao vinho este apresenta-se de uma cor amarela clara e limpida e no nariz um aroma Citrino, com notas de ananás e algum alperce, muito frutado, intenso e agradável. Na boca sente-se o limão em força, pujante, alguma acidez e corpo atribuem a este vinho frescura e elegância. O final é prolongado e as notas citrinas acompanham-nos mesmo até ao fim.

Classificação: 16/20

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Alma Grande Touriga Nacional Reserva 2007

Alma Grande Touriga Nacional Reserva 2007

Características
Tipo:
Tinto
Castas:
Touriga Nacional
Região: Douro
Teor Alcoolico: 13,5 %
Produtor: Cavipor

Preço: 7,99 € vap

Acerca do Vinho (Rótulo)
Cima Corgo, excelente Terroir do grande património Vitícola Mundial - Vale do Douro, é a zona de proveniência das uvas Touriga Nacional que deram origem a este vinho. Vinificado em lagares tradicionais da região e com estágio de 12 meses em barricas novas de Carvalho Francês, apresenta-se de cor granada intensa, aroma exuberante com notas de compota de frutos vermelhos, cereja bem madura, manteiga, nuances de bombom e de baunilha. O sabor é complexo, bem estruturado, harmonioso e os seus taninos sedosos conferem-lhe longevidade.

Nota de Prova
Na cor, o vinho começa desde logo a mostrar que pertence já a um bom nível. Tons granada com nuances violáceas. No nariz são também as violetas (agora em flor) que aparecem embora algo disfarçadas pela presença da madeira, tudo em completa harmonia. Macio, suave e guloso na boca, poderá ainda melhorar em cave. Prove-o daqui por 3 anos.
Excelente rótulo. a cor do vinho apresenta ,de facto, tonalidades violetas, tal como a cor base do rótulo.

Classificação: 74/100 ou 15/20

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Hotel D. Luis - Coimbra

Localizado à entrada da cidade de Coimbra o Hotel D. Luis é uma excelente opção para quem quer visitar esta cidade e toda a zona envolvente. Os acessos não podiam ser melhores e rapidamente nos colocamos a caminho da Figueira da Foz, Coninbriga, Leiria, Curia, etc.
Embora de apenas 3 estrelas a minha surpresa e agrado superaram as expectativas. Dos quartos em si pouco há a dizer, um 3 estrelas puro e já com alguns anos, no entanto, o atendimento é bastante superior e o evento em que estive foi de facto muito acima. Este Hotel organiza, e pelo que vi com bastante sucesso, noites especiais temáticas no seu restaurante como a Matança do porco, Noites Dançantes, Os Três Sabores, Gastronomia e Vinhos e outras. É neste ponto que, na minha opinião, o D. Luis se destaca. Oferece uma série de eventos ligados à gastronomia regional bastante diversificado e de qualidade fazendo com que fique o bichinho de lá voltar outra vez... mas com evento.